Cássio minimiza importância de palanque próprio para Aécio na PB!
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Numa
declaração inusitada na edição desta quarta-feira (30) no jornal Folha
de São Paulo, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) deixou ainda mais
em dúvida os defensores da sua postulação ao Palácio da Redenção em
2014.
Cássio que é um dos coordenadores da campanha do senador Aécio
Neves (PSDB) a presidência da República desdenhou da importância da
palanque próprio para Aécio no Estado. Segundo Cássio, "há um certo
mito nessa história de palanques. O eleitor vota com a convicção, com o
convencimento", afirma o senador Cássio Cunha Lima, um dos principais
articuladores da candidatura de Aécio e ex-governador da Paraíba.
Aécio
Neves (PSDB-MG) deverá contar com nomes aliados nos nove Estados, mas
os tucanos enfrentam dificuldades para montar palanques sólidos nos
maiores eleitorados. É nesse eixo que Dilma aposta suas fichas. Ela
terá aliados tidos como competitivos na Bahia (26% do eleitorado da
região), Pernambuco (17%) e Ceará (16%).
O problema para os petistas é
que a saída de Campos da coalizão governista e o consequente lançamento
do seu nome ao Planalto cria barreira para que ela repita o feito de
2010, quando obteve no segundo turno 70% dos votos válidos no Nordeste.
Reeleito governador com 83% dos votos válidos em 2010, Campos tem o
principal palanque em seu Estado, mesmo não tendo ainda definido o nome
que irá apoiar para a sua sucessão.
Seu entrave mais sério no Nordeste é
o Ceará, Estado em que Dilma conseguiu manter sob sua influência o
governador Cid Gomes e seu irmão, o ex-ministro Ciro Gomes. Ambos não
aceitaram a cisão com o Planalto e deixaram o PSB de Campos para
ingressar no neogovernista Pros. Para Cássio, o ingresso de Campos na
disputa e o que ele chama de "esgotamento" dos efeitos do Bolsa Família
como novidade eleitoral afetarão a performance petista na região.
Já
Aécio tem apoio tímido em Pernambuco, onde pode até mesmo se aliar ao
candidato de Campos, e no Ceará, onde dependerá quase que exclusivamente
do amparo de Tasso Jereissati (PSDB), que não conseguiu se reeleger
para o Senado em 2010. Na Bahia, ele espera a definição da candidatura
de oposição entre o ex-governador Paulo Souto (DEM) e Geddel Vieira Lima
(PMDB).
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