PREFEITO DE ITABAIANA DO PMDB ANTONIO CARLOS TEM A MAIOR REPROVAÇÃO DO VALE!

Hoje, 15 de maio, os prefeitos paraibanos eleitos em 2012 completam 500 dias desde a posse, mas as populações da maioria das cidades não têm o que comemorar.  Muitos desses municípios vivem um momento de crise, sobretudo, na saúde pública, educação e ausência de obras estruturantes. Os prefeitos que não conseguem boa performance colocam parte da culpa, geralmente, na gestão anterior.

No vale do Paraíba, a gestão do prefeito de Itabaiana, Antonio Carlos Melo Júnior, é a mais mal avaliada pela opinião pública. 
Numa enquete política em aplicativo da internet, a avaliação da gestão de Antonio Carlos tem reprovação (ruim e péssimo) de 70%. Apesar da marca da mudança com a qual sagrou-se vencedor nas urnas em 2012, agora a gestão de Antonio Carlos é considerada igual ou inferior à da antecessora, Dida Moreira. 
“Minha avaliação é que o atual gestor de Itabaiana fez muito pouco pela cidade nesses 500 dias; fechou a Policlínica e não cumpriu quase nada do que prometeu na campanha”, afirmou o professor Alexandro Mendes, citando o setor de saúde como um dos mais sofríveis na administração de Antonio Carlos. 
 
“O PSF de Campo Grande tem uma placa anunciando reforma desde o ano passado e nada foi feito”, denuncia o professor.

Nesses 500 dias de administração, a grande maioria das cidades não puderam apresentar obras para suas populações. Muitos prefeitos reclamam da penúria de seus orçamentos, com constante movimentação em Brasília para garantir recursos que amenizem a situação de suas populações, quase sempre carentes e vítimas das intempéries do clima e das crises econômicas.

Nos quatro últimos anos, a perda de receita encontrou motivação na redução da atividade econômica e na decisão do governo federal de promover a desoneração do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado), imposto que compõe o Fundo destinado às prefeituras. A receita do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) chega a representar mais de 80% dos recursos de alguns municípios. 

Os gestores municipais pedem a aprovação de uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) – 9/2013 – que propõe aumentar em 2% o repasse do FPM e argumentam que essa mudança representaria um acréscimo de R$ 6,9 bilhões em suas receitas, aliviando as dificuldades para pagar contas.

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