A VIOLÊNCIA ASSUSTOU: Dentre os mais de mil casos registrados no ano, quatro merecem destaque
Neste ano, os números levantados pela
imprensa registraram até o meio do mês de dezembro 1.434 assassinatos no
estado e no mês já era contabilizado 35.
Os casos mais fortes do ano pode-se dizer que foram quatro: dois ocorridos em Sapé, um em João Pessoa e outro em Sumé.
Em Sapé, um latrocínio ocorrido no dia
1º abril que vitimou o empresário Tony Tavares. As imagens do circuito
de segurança confirmaram que o empresário reagiu ao assalto.
A polícia agiu rápido e prendeu um dos elementos acusados.
Ainda em Sapé, em novembro no dia 25 uma
tentativa de assalto a uma lotérica vitimou mais um cidadão. A vítima
tentou reagir e foi baleada.
Em João Pessoa, no dia 20 de junho um assalto terminou com uma mulher assassinada e outra e um bebe feridos por dois elementos.
O sinistro aconteceu no Bairro dos
Bancários onde as mulheres se encontravam conversando na porta de casa e
terminou em Goiana/PE. As duas foram levadas para um canavial as
margens da BR 101, estupradas e uma delas assassinadas tendo sido,
inclusive atropelada por diversas vezes pelo carro de uma das vítimas.
As mulheres pediram por várias vezes para serem liberadas, mas não foram
atendidas. A vítima Glória da Silva foi estuprada primeiro e em seguida
foi trancada na mala do veículo para em seguida o acusado Ivan Pedro
realizar o estupro na vítima sobrevivente.
Após realizar os estupros o acusado as
amarrou com as próprias vestes das vítimas e passou por cima delas,
mesmo com a colega Glória da Silva rogando para não atropelar a amiga,
que sobreviveu.
O bebe foi solto no matagal e só foi encontrado na manhã do dia seguinte devido a seu choro.
Apesar da prisão dos acusados, os reais motivos do crime até hoje não se sabem.
Em Sumé o menino Everton foi assassinado
na noite do dia 11 de outubro, durante ritual de magia negra ao ser
levado pela mãe para o sítio Boqueirão de Sumé, no Cariri Paraibano.
Denivaldo segurou a criança e o padrasto o matou, fazendo inicialmente
um corte do tórax até a virilha da criança. Em seguida, com Everton já
agonizando, ele cortou o pescoço.
No inquérito os delegados afirmaram que o
sangue extraído do corpo da criança foi bebido pela mãe Laudenice dos
Santos Siqueira, 22, o padrasto Joaquim dos Santos, 31, o ex-presidiario
Denivaldo dos Santos, 37, e o suposto pai de santo, Wellington Soares
Nogueira,41.
Da Redação
Do ExpressoPB/Matéria da Revista Expresso
Do ExpressoPB/Matéria da Revista Expresso
Comentários
Postar um comentário