
Apesar de defender a aprovação na
Câmara, Marina Silva criticou o vice-presidente. Segundo ela, a “saída
passa pelo TSE (Tribunal Superior Eleitora)”. “Nem Dilma, Nem Temer. Por
uma nova eleição!”, afirma.
A ex-petista diz aguardar o julgamento
do TSE que pode anular a chapa vencedora na eleição de 2014. Assim,
Temer não assumiria o cargo e seriam convocadas novas eleições.
“A solução passa pela Justiça Eleitoral,
que investiga o uso de dinheiro da corrupção para a campanha de
Dilma e
Temer. A Rede Sustentabilidade confia que o Tribunal Superior Eleitoral
julgará com a celeridade possível as denúncias de fraude eleitoral da
chapa Dilma/Temer nas eleições de 2014, devolvendo à sociedade o poder
de decidir o futuro do país. Afinal, os fiadores da Operação Lava-Jato
somos nós, cidadãos e cidadãs, os únicos capazes de escolher um governo
com credibilidade para tirar o país da crise. O TSE precisa ter o
sentido de urgência para julgar o processo que pede a cassação da chapa
Dilma-Temer e convocar novas eleições”, afirma.
Na votação na Câmara, a Rede orientou
seus quatro deputados a votarem a favor do impeachment. Miro Teixeira
(Rede-RJ) e João Derly (Rede-RS) seguiram a posição do partido. Já Aliel
Machado (Rede-PR) e Alessandro Molon (Rede-RJ) foram contrários ao
processo.
VEJA A ÍNTEGRA DA NOTA DE MARINA SILVA
A Câmara dos Deputados aprovou a
admissibilidade do pedido de impeachment contra a presidente Dilma e o
processo deve seguir para o Senado, de acordo com o rito estabelecido
pelo Supremo Tribunal Federal. A Rede Sustentabilidade já havia se
posicionado, depois de intensa discussão, pela admissibilidade do
impedimento, pois compreende que existem elementos que justificam a
abertura de processo de crime de responsabilidade previsto na
constituição. No entanto, é importante reforçar que, se o instrumento do
impeachment cumpre a formalidade legal, não alcança ainda a finalidade
de resolver a grave crise política, econômica, social e ambiental em
curso.
Há clareza na sociedade de que o
partido do vice-presidente Temer é tão responsável pela crise política,
ética e econômica quanto o partido da presidente Dilma. Também há
clareza de que Eduardo Cunha não pode continuar na presidência da Câmara
dos Deputados e que Renan Calheiros não pode continuar na presidência
do Senado, pois ambos estão profundamente envolvidos nos fatos que vem
sendo revelados.
Lideranças políticas do Brasil estão
envolvidas em corrupção e querem usar o poder para se esconder das
denúncias da operação Lava Jato. Embora hoje se digladiem, há bem pouco
tempo os mesmos envolvidos estavam juntos e gestaram o caos atual, pela
corrupção, pela incompetência, pelas artimanhas políticas. PT e PMDB são
faces de uma mesma moeda, são complementares na sua determinação de
manter de pé a política ultrapassada e corrosiva.
A solução passa pela Justiça
Eleitoral, que investiga o uso de dinheiro da corrupção para a campanha
de Dilma e Temer. A Rede Sustentabilidade confia que o Tribunal Superior
Eleitoral julgará com a celeridade possível as denúncias de fraude
eleitoral da chapa Dilma/Temer nas eleições de 2014, devolvendo à
sociedade o poder de decidir o futuro do país. Afinal, os fiadores da
Operação Lava-Jato somos nós, cidadãos e cidadãs, os únicos capazes de
escolher um governo com credibilidade para tirar o país da crise.
O TSE
precisa ter o sentido de urgência para julgar o processo que pede a
cassação da chapa Dilma-Temer e convocar novas eleições.
A população tem o direito de dar a
palavra final, agora sabendo de tudo o que ficou oculto em 2014, e
escolher um novo governo para coordenar os imensos esforços que o Brasil
terá de fazer para tirar o país da crise.
A saída passa pelo TSE
Nem Dilma, Nem Temer. Por uma nova eleição!
Fonte: FOLHA
Nem Dilma, Nem Temer. Por uma nova eleição!
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