Os Jogos Olímpicos de 2016 vão
acontecer no Rio de Janeiro. E, por isto, é de se imaginar que as
pessoas do mundo todo convirjam para a Cidade Maravilhosa para poder
viver o evento. A carioca Ângela Cristina, contudo, fez o caminho
inverso para poder viver as Olimpíadas e saiu da cidade-sede dos
Jogos para conduzir a tocha em Itabaiana, um pequeno município da
Paraíba. Foram apenas 200 metros de “corrida”, mas ela disse que
todo o esforço valeu a pena e que naquele momento ela se sentia
“extremamente emocionada”.
Ângela
Cristina (à esquerda) recebendo o fogo olímpico da condutora anterior,
Ana Paula Oliveira, nas apertadas ruas de Itabaiana (Foto: Fernando
Vidotto / GloboEsporte.com)
- Desde que eu cheguei na cidade eu fui muito bem acolhida. O pessoal daqui me tratou com muito carinho e respeito e desde o início eu me senti como se estivesse em casa – destacou.
- Vou guardar este momento pelo resto da minha vida.
Ângela
Cristina (à esquerda) recebendo o fogo olímpico da condutora anterior,
Ana Paula Oliveira, nas apertadas ruas de Itabaiana (Foto: Fernando
Vidotto / GloboEsporte.com)
Ângela trabalha numa empresa de
telecomunicações que realizou um sorteio entre seus funcionários
para definir alguns dos condutores da tocha olímpica no revezamento
que está percorrendo todos os estados do Brasil. Ela acabou sendo
sorteada, mas para realizar o percurso num município distante mais
de 2.400 km de onde mora. Ela admitiu que nunca tinha estado em
Itabaiana antes, mas que ainda assim ela estava se sentindo em casa.
Vou guardar este momento pelo resto da minha vida"
Ângela Cristina, condutora da tocha em Itabaiana
- Desde que eu cheguei na cidade eu fui muito bem acolhida. O pessoal daqui me tratou com muito carinho e respeito e desde o início eu me senti como se estivesse em casa – destacou.
Ela destacou ainda ter ficado
encantado com o espírito feliz do paraibano e que se sentiu tocada
com a alegria da criançada que a todo momento corria atrás da
tocha.
- Foi extremamente contagiante.
Espero de verdade que esta experiência olímpica incentive a prática
de esporte e que os nossos jovens virem futuros atletas –
prosseguiu.
Por fim, emocionada, ela resumiu os
poucos minutos que carregou o fogo olímpico que saiu da Grécia e
que vai chegar ao Rio de Janeiro no dia da abertura dos Jogos, em 5
de agosto:
- Vou guardar este momento pelo resto da minha vida.
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