
Passados 21 anos do golpe, a Câmara Federal aprovou emenda constitucional restabelecendo as eleições e o eleitorado voltou a se mobilizar em uma campanha eleitoral marcada por um acordão celebrado entre lideranças vindas da UDN e do PSD.
Na época, os antigos pessedistas e udenistas já tinham passado pelo MDB e Arena (partidos que atuaram durante o regime) e estavam distribuídos entre PMDB, PDS e PFL, os principais partidos da época. Mas o pluripartidarismo estava de volta e aquelas eleições foram disputadas, também, por partidos como PT, PDT, PL, PSTU e PTB.
O acórdão reuniu lideranças como Humberto Lucena, Antônio Carneiro Arnaud (sobrinho do ex-senador Rui e Carneiro), Ronaldo Cunha Lima, José Joffily, Otacílio, entre outros políticos de procedência pessedista, que estavam no PMDB, e Wilson Braga, João Agripino Filho, Dorgival Terceiro Neto, Damásio Franca, e outros de advindos da UDN, que estavam no PFL. A aliança exitosa e elegeu o peemedebista Antônio Carneiro Arnaud para prefeito e João Cabral Batista (PFL) para vice.
A união PMDB-PFL derrotou o bloco liderado por Tarcísio Burity (PDS), que indicou seu cunhado, Gilvan Amorim Navarro, como candidato a vice na chapa encabeçada por Marcus Odilon Ribeiro Coutinho (PTB). Detalhe: Depois que a Arena foi extinta, surgiu o PDS, mas houve uma cisão, por causa do cenário nacional, que resultou na criação do PFL.
Comentários
Postar um comentário