Para alimentar nossa pauta jornalística, servimo-nos dos canais de comunicação usados pelos cidadãos, quais sejam as redes sociais. O princípio é publicar o que for de interesse público, sem engajamento político. Esse jornalismo participativo com o uso das tecnologias digitais tanto pode comportar críticas ou elogios aos gestores públicos, sempre subordinado aos interesses da sociedade.
As análises e opiniões são identificadas como tal, poupando a vida privada, convicções religiosas e ideológicas. O bom jornalismo manda respeitar a dignidade e os direitos dos envolvidos, inclusive quanto à sua honra e reputação. Nesses casos, é essencial ouvir a outra parte. No assunto específico da reportagem sobre o boi de Ninoca, um cidadão devidamente identificado postou sua visão pessoal sobre o tema sem que fosse afetada a dignidade de quem quer que seja, desobrigando-nos de completar a abordagem com opiniões das partes envolvidas.
A respeito do assunto indicado pelo título da matéria, a senhora Secretária de Cultura de Itabaiana não reconhece nenhum carnaval que não seja “oficial”. Carnaval fora de época e que não tenha a chancela formal do poder público não é carnaval e a festa de Momo de Itabaiana só será reconhecida depois de ser devidamente aberta pelo Executivo, conforme sua visão burocracial. Respeitamos sua opinião que foi publicada com presteza. Só lamentamos que a senhora Secretária não tenha requerido seu espaço para resposta de forma reservada e com a devida consideração que a imprensa digna merece.
Conselho Editorial
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